Cruzaram a estrada correndo, abaixados, pegaram um dos caminhos através dos campos recém-plantados com o arroz de inverno. Pararam subitamente. Da
Os soldados foram avistados também pelos samurai
— O que vamos fazer, Ori? — sussurrou Shorin.
— Esperar.
Enquanto os dois observavam, o líder dos samurai
— Parem! — ordenou ele. Depois, acenou com a cabeça de leve, em vez de uma reverência, a etiqueta correta de um superior para um inferior. — A viagem noturna é autorizada? Se for, mostre-me os documentos, por favor.
A fúria de Ori aumentou ao constatar a insolência ostensiva do oficial
— Como ousa ser tão grosseiro? — bradou o samurai, não esperando o insulto, e acenou para que os estrangeiros se afastassem. — Vão embora!
O oficial
Shorin e Ori ficaram espantados. As armas de fogo sempre haviam sido carregadas pelo cano, com pólvora e a bala.
— São os fuzis de carregar pela culatra, com os novos cartuchos! — sussurrou Shorin, excitado. Nenhum dos dois jamais vira essas invenções recentes, mas já tinham ouvido falar a respeito. Os samurai
— E reparou também na disciplina deles, Shorin... e dos cavalos, que mal se mexeram?
Mais uma vez, o oficial
— Deixem esses homens passarem — decidiu o líder dos samurai
O oficial dos dragões avançou, desdenhoso, aparentemente sem medo, seguido por seus homens com expressões sombrias, as armas prontas para entrarem em ação. Nenhum deles cumprimentou os guardas, nem respondeu às reverências polidas.
— Isso será comunicado imediatamente, e exigiremos um pedido de desculpas! — gritou o samurai, enfurecido com o comportamento insultuoso, mas tentando não deixar transparecer.
Depois que os
— Que maneiras lamentáveis! Mas o que ele podia fazer, contra armas?
— Deveria ter atacado e matado a todos, antes de morrer — respondeu Shorin, os joelhos tremendo de raiva. — Eu não agiria como aquele covarde... teria atacado e morrido.
— Tem razão. Eu acho que... — Ori parou de falar abruptamente, a ira se dissipando a uma idéia repentina. — Vamos embora. Descobriremos para onde eles vão... talvez possamos roubar algumas daquelas armas.
4
Um escaler da marinha real saiu do crepúsculo, avançando depressa para o cais de Kanagawa. Era um atracadouro de sólida construção, em madeira e pedra, ao contrário dos outros espalhados pela costa, e tinha uma placa com dizeres em inglês e japonês: Propriedade da legação de sua majestade britânica, Kanagawa — os invasores serão processados. Marujos acionavam os remos do escaler, que levava um numeroso grupo de fuzileiros armados. O mar estava encapelado, a lua subia pelo céu, um vento firme dissipava as nuvens.
Um dos granadeiros da legação esperava na extremidade do cais. Ao seu lado havia um chinês de cara redonda, usando uma túnica comprida, de gola alta, e carregando um lampião a óleo na ponta de uma vara.
— Remos alto! — ordenou o contramestre.
No mesmo instante os remos foram recolhidos, o remador de proa pulou para o cais, foi prender o cabo num poste de amarração. Os fuzileiros desembarcaram, apressados, numa ordem disciplinada, formaram uma linha defensiva, as armas de prontidão, enquanto o sargento no comando inspecionava a área ao redor. Havia um oficial naval na popa. E Angelique Richaud. Ele ajudou-a a desembarcar.
— Boa noite, senhor, madame — disse o granadeiro, batendo continência para o oficial. — Este é Lun, um assistente na legação.
Lun olhou aturdido para a moça.
Хаос в Ваантане нарастает, охватывая все новые и новые миры...
Александр Бирюк , Александр Сакибов , Белла Мэттьюз , Ларри Нивен , Михаил Сергеевич Ахманов , Родион Кораблев
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