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Marlowe afastou-se, apressado. Sir William olhou para a popa, nada percebendo de errado com os navios que vinham atrás, e depois tornou a se concentra no almirante.



— Russell, nosso ministro do exterior, é esperto demais para permitir que isso ocorra. A Prússia vai entrar em guerra com a França, a Rússia ficará de fora os americanos estão envolvidos demais com sua guerra civil, Cuba e as Filipinas em poder dos espanhóis e farejando as ilhas havaianas. Por falar nisso, propus anexarmos uma ou duas dessas ilhas, antes que os americanos o façam, pois seriam escalas perfeitas para reabastecimento de carvão...



Marlowe, amargurado, encaminhou-se para o sinaleiro, os olhos fixados na H.M.S. Pearl, seu navio, uma fragata da classe Jason, com três mastros, uma única chaminé, vinte e um canhões, capacidade de 2.100 toneladas, temporariamente sob o comando de seu segundo homem, o tenente Lloyd, desejando estar a bordo do outro navio, não mais um lacaio do almirante. Transmitiu a mensagem ao sinaleiro, observou-o usar as bandeiras de sinalização e leu a resposta antes que o rapaz a comunicasse:



— Ele diz que lamenta, senhor.



— Há quanto tempo é sinaleiro?



— Três meses, senhor.



— É melhor rever seus códigos, com a maior atenção. A mensagem disse: “Comandante Lloyd da H.M.S. Pearl pede desculpas.” Cometa outro erro e vai ficar com os ovos no espremedor.



— Desculpe, senhor — balbuciou o rapaz, desolado.





Marlowe voltou para junto do almirante. Aliviado, descobriu que a briga era potencial entre os dois homens parecia ter amainado e agora eles discutiam planos alternativos de ação em Iedo e as implicações a longo prazo do ataque na Tokaidô. Enquanto esperava por uma pausa na conversa, Marlowe, cauteloso, alteou uma sobrancelha para Tyrer, que sorriu em resposta. Queria ser dispensado para perguntar ao outro sobre Kanagawa e Angelique. Tivera de partir no mesmo dia em que Sir William chegara, três dias antes, e não tinha informações diretas sobre o que ocorrera desde então.



— O que é, Sr. Marlowe?



O almirante escutou a mensagem e acrescentou, em tom ríspido:



— Mande outra mensagem: apresente-se em minha nave capitânia ao pôr-do-sol. — Ele percebeu que Marlowe estremecia. — É isso mesmo, Sr. Marlowe. Um pedido de desculpas é insuficiente para negligência em minha esquadra. Ou acha que é?



— Claro que não, senhor.



— Sempre considere com todo cuidado o homem a quem entrega o comando do seu navio.



O almirante Ketterer tornou a se virar para Sir William.



— O que era mesmo que estava dizendo? Você não...



Uma rajada de vento sacudiu o massame. Os dois oficiais levantaram os olhos para o cabo, depois para o céu, esquadrinham tudo ao redor, sentindo o vento. Ainda não havia sinal de perigo, mas ambos sabiam que o tempo naquele mês era imprevisível e as tempestades surgiam de repente naquelas águas.





— Acha mesmo que as autoridades, esse tal de Bakufu, não vão atender as nossas exigências?



— Não sem alguma demonstração de força. Recebi outro pedido de desculpas deles à meia-noite, com a solicitação do prazo de um mês para poderem “consultar os superiores”, essas bobagens... como eles sabem tergiversar! Mandei o mensageiro de volta com a pulga atrás da orelha, levando um recado um tanto grosseiro, de que queremos satisfações imediatas, ou eles vão se arrepender.



— Agiu muito bem.



— Quando ancorarmos ao lago de Iedo, podemos disparar tantas salvas quanto for possível, criando uma sensação?



— Daremos uma salva de vinte e um tiros, uma saudação real. Suponho que esta missão pode ser interpretada como uma visita formal à realeza dos japoneses. — Sem se virar, o almirante acrescentou, em tom outra vez ríspido: — Sr. Marlowe, dê a ordem, para toda a esquadra; pergunte ao almirante francês se pode fazer a mesma coisa.



— Pois não, senhor.



Marlowe tornou a bater continência e se afastou, apressado.



— O plano para Iedo ainda é o que combinamos?



Sir William acenou com a cabeça.



— É, sim. Eu e meu grupo vamos desembarcar, iremos até a legação... uma centena de soldados, como guarda de honra, deve ser suficiente. Os Highlanders, com seus uniformes e gaitas de foles, causarão a maior impressão. O resto do plano continua como antes.



— Otimo. — Apreensivo, o almirante olhou para a proa. — Poderemos avistar Iedo depois que contornarmos aquele promontório.



Ele fez uma pausa, contraiu o rosto e acrescentou:



— Uma coisa é fazer ameaças e disparar salvas de canhão, mas não concordo em bombardear e incendiar a cidade... sem um estado de guerra legal.



Sir William respondeu com todo cuidado:





— Vamos torcer para que eu não tenha de pedir a Lorde Palmerston por uma declaração de guerra, nem ser obrigado a legalizar um conflito que nos imponham. Enviei um relatório completo. Só teremos sua resposta daqui a quatro meses e, naturalmente, antes disso, temos que fazer o melhor que pudermos, como sempre. Os assassinatos devem cessar e o Bakufu deve ser controlado, de um jeito ou de outro. Este é o momento perfeito.



— As instruções do almirantado são para ter prudência.



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