Imediatamente, a fragata Pearl foi despachada para Kagoshima, com uma exigência formal para que Sanjiro pedisse desculpas, pagasse reparações e entregasse ou identificasse os assassinos. Sanjiro descartou a exigência como impertinente. Na semana seguinte, com Sir William e seu pessoal a bordo da nave capitânia, a esquadra de batalha zarpou — H.M.S. Eurylus, com 35 canhões, Pearl, 21, Perseus, 21, Racehorse, 14, Havoc, Coquette e a chalupa de roda Argus, 9 — e logo ancorou na entrada da baía de Kagoshima, fora do alcance das baterias em terra, que eram bem protegidas, em quatorze fortes, nos lados da baía. O tempo começou a piorar.
À medida que as condições se deterioravam, Sanjiro vacilava. Durante quatro dias. Ao amanhecer do quinto dia, a chuva e a tempestade ainda mais intensas, três vapores construídos no exterior, mas pertencentes a Satsuma, ancorados ao largo da cidade, foram capturados e afundados. Ao meio-dia, todas as baterias de terra começaram a disparar e o almirante Ketterer deu ordens para iniciar a batalha. Em linha, com a nave capitânia à frente, a esquadra avançou por águas desconhecidas. Ao se aproximarem dos fortes, os navios despejaram sucessivas surriadas, o fogo de retaliação muito mais intenso do que se esperava.
Uma hora depois do início da batalha, o Eurylus desviou-se da linha. Involuntariamente, colocara-se entre um forte e uma área de alvo em que os artilheiros haviam se exercitado com extrema precisão e uma bala de canhão arrancou as cabeças de seu capitão e imediato, ambos na ponte de comando, ao lado de Ketterer e Sir William, e uma granada explodiu no convés, matando mais sete marujos e ferindo um oficial. A Pearl assumiu seu lugar na vanguarda. Quase ao pôr-do-sol, o Perseus encalhou sob os canhões de um forte, mas a Pearl conseguiu retirá-lo de lá, sem maiores perdas.