O combate se prolongou até o pôr-do-sol. Vários fortes haviam sido avariados, com muitos canhões destruídos, alguns paióis explodidos e foguetes disparados contra Kagoshima. Nenhum navio fora perdido e as únicas mortes até aquele momento haviam sido as dos homens a bordo da nave capitânia. Naquela noite, Kagoshima ardeu, como acontecera com Iocoama. A tempestade aumentou. Ao amanhecer, sem que o tempo ruim mudasse, os mortos foram sepultados no mar e ordenado o reinício da batalha. O Eurylus tornou a assumir a vanguarda. Naquela noite, a esquadra tornou a ancorar fora do alcance das baterias em terra, todos os navios intactos, o moral alto, com muita munição de reserva. Kagoshima fora arrasada, a maioria das baterias ficara danificada. Ao amanhecer, com um vento cada vez mais forte e chuva intensa, para irritação de muitos a bordo, e apesar dos protestos de Sir William, Ketterer ordenou que a esquadra retornasse a Iocoama. Embora fora de alcance, uns poucos canhões em terra ainda dispararam em desafio, na esteira da esquadra.
Ketterer proclamou vitória, a cidade fora incendiada, Sanjiro humilhado e, o mais importante de tudo, a esquadra estava incólume... e o tempo tornara sua decisão necessária, alegou ele.
Em Quioto, no momento em que soube que Kagoshima fora destruída — com Sanjiro supostamente morto —, Ogama de Choshu desfechou um ataque de surpresa à noite, com o codinome de Céu Escarlate, a fim de recuperar o controle total dos portões, atraído a outra armadilha preparada por Yoshi. No mesmo instante, Yodo de Tosa e todos os outros daimios em cima da cerca se aliaram ao xogunato contra Ogama — melhor um xogunato fraco guardando os portões do que um solitário e todo-poderoso Ogama. Com isso, o golpe foi rechaçado e Ogama obrigado a se retirar de Quioto, voltando a Shimonoseki e seus estreitos, para lamber os ferimentos, jurando vingança, em particular contra seu ex-aliado Yoshi. E se preparar para a guerra.