Читаем Gai-jin полностью

Todo o seu ser bradou uma advertência: Tome cuidado. Seu futuro depende de ser cautelosa e sábia. Tome cuidado.



Tem certeza de que isso realmente aconteceu durante a noite? E o que me diz dos sonhos? Talvez... Não vou pensar neles agora, mas só um médico saberia com certeza, e teria de ser Babcott. Espere um pouco. Pode ter rompido esse pequeno Pedaço de pele no sono, contorcendo-se num pesadelo... e foi um pesadelo, não é mesmo? Já aconteceu com algumas moças. É verdade, mas elas continuaram virgens, e isso não explica a umidade.



Lembre-se de Jeanette no convento, a pobre e tola Jeanette, que se apaixonara Por um dos mercadores, entregara-se a ele e depois nos contara, excitada, revelara todos os detalhes. Ela não engravidara, mas fora descoberta, e no dia seguinte deixara o convento, e mais tarde soubemos que casara com o açougueiro da aldeia. o único que a aceitara.



Não permiti coisa alguma, mas isso não vai me ajudar, um médico saberia com certeza, mas isso também não vai me ajudar, e a idéia de Babcott, ou qualquer outro médico, sendo tão íntimo me enche de horror, e depois Babcott ficaria a par do segredo. Como poderia lhe confiar um segredo assim? Se os outros souberem, tenho de manter em segredo! Mas como pôde fazer isso? E o que acontecerá depois?



Cuidarei dessa resposta mais tarde. Primeiro, preciso decidir quem foi o demônio. Não, primeiro deve se limpar dessa sujeira, e vai se sentir melhor. Tem de pensar com absoluta clareza.



Com profunda aversão, Angelique tirou a camisola, jogou-a para o lado, lavou-se com extremo cuidado, bem fundo, tentando recordar todos os conhecimentos anticoncepcionais que possuía, o que Jeanette fizera com êxito. Vestiu o penhoar, escovou os cabelos. Limpou os dentes, usando o pó especial. Só então se contemplou no espelho. Examinou o rosto. Não havia qualquer marca. Abriu o penhoar. Também não havia marcas nos seios, no resto do corpo... apenas os mamilos estavam um pouco vermelhos. Tornou a se contemplar no espelho.



Nada mudou, absolutamente nada. E tudo mudou.



Foi nesse momento que notou o desaparecimento da pequena cruz de ouro que sempre usava, acordada e dormindo. Procurou em cima da cama, por baixo, ao redor. Não se encontrava nas dobras das cobertas, nem sob os travesseiros, nem presa nas cortinas. A última possibilidade... escondida na renda da colcha. Ela pegou a colcha no chão, revistou-a. Nada.



E foi então que viu os três caracteres japoneses, desenhados de forma tosca na brancura da colcha, com sangue.











Os raios de sol faiscavam na cruz de ouro. Ori a segurava pela corrente fina, fascinado.



— Por que a pegou? — perguntou Hiraga.



— Não sei.



— Não matar a mulher foi um erro. Shorin tinha razão. Foi um erro.



— Karma.



Estavam em segurança, na estalagem das Flores da Meia-Noite. Ori tomara um banho, fizera a barba. Fitou Hiraga, muito calmo, e pensou: Você não é meu mestre. Só lhe direi o que me aprouver, nada mais.



Ele relatara a morte de Shorin, a escalada para o quarto, onde a moça dormia, num sono profundo, e não despertara, e acrescentara apenas que se escondera ali, são e salvo, depois tirara as roupas de ninja, sabendo que seria interceptado, camuflara as espadas com elas, saíra para o jardim, recolhera alguns galhos caídos, para fingir que era jardineiro, antes de ser avistado, reconhecera na janela o homem da estrada e conseguira escapar. Não contara mais nada sobre a moça.



Como posso me expressar em palavras mortais, contar a alguém que por sua causa eu me identifiquei com os deuses, que me senti inebriado de desejo ao abrir suas pernas, ao contemplá-la, e que a penetrei como um amante, não como um estuprador, não sei por que, mas foi assim, devagar, com todo cuidado, e seus braços me enlaçaram, ela estremeceu e se manteve firme, sem chegar a despertar, e me contive ao máximo que podia, antes de me despejar, de uma maneira inconcebível.



Nunca imaginei que pudesse ser tão maravilhoso, tão sensual, tão satisfatório, tão definitivo. As outras nada eram, em comparação. Ela me fez alcançar as estrelas, mas não foi por isso que a deixei viva. Pensei muito em matá-la. E depois a mim mesmo, ali, naquele quarto. Mas teria sido apenas egoísmo, morrer no auge da felicidade, tão contente.





Ah, como eu gostaria de morrer! Mas minha morte pertence a Sonno-joi. Apenas isso. Não a mim.



— Não matá-la foi um erro — repetiu Hiraga, interrompendo os pensamentos de Ori. — Shorin tinha razão, matá-la serviria a nossos planos, melhor do que qualquer outra coisa.



— É verdade.



— Então por quê?



Deixei-a viva para os deuses, se é que existem deuses, Ori poderia ter respondido, mas não o fez. Eles me possuíram, levaram-me a fazer o que fiz, e por isso agradeço. Sou completo agora. Conheço a vida, e tudo o que resta conhecer é a morte. Fui o seu primeiro homem, e ela haverá de se lembrar de mim para sempre, muito embora estivesse dormindo. Quando acordar e deparar com o que escrevi, com meu próprio sangue, não o seu, ela saberá. Quero que ela viva para sempre. Eu morrerei em breve. Karma.



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