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— Alguém como você deve ser protegido. Sua idéia é perfeita.



Ori fez uma reverência em agradecimento.



— Melhor eu ir ao médico, neh?



À primeira claridade do amanhecer, Phillip Tyrer meio que correu, meio que andou até o cais, acompanhado por dois Highlanders, um sargento e um soldado.



— Por Deus, Phillip, dois guardas são mais do que suficientes — dissera Sir William, um momento antes. — Se os japoneses tencionam atacar toda a nossa guarnição, não haverá guardas em número suficiente para protegê-lo. Mas a mensagem tem de ser entregue a Ketterer e você é o escolhido. Adeus!





Como Sir William, ele também teve de passar por centenas de samurais silenciosos, que haviam voltado pouco antes do amanhecer. Ninguém o molestou, nem mesmo pareciam admitir a sua presença, a não ser por ocasionais desvios dos olhos. E agora, à sua frente, surgia o mar. Tyrer acelerou os passos.



— Alto, quem vem aí ou vou explodir sua cabeça! — gritou uma voz das sombras.



Tyrer parou de repente, quase caiu, o coração palpitando de medo.



— Quem você pensa que poderia ser? Sou eu, com uma mensagem urgente para o almirante e o general!



— Desculpe, senhor.



Tyrer embarcou apressado num cúter a caminho da nave capitânia. Sentia-se tão contente por ter escapado da armadilha da legação que quase podia chorar, e exortou os remadores a serem mais rápidos, subindo pela escada de dois em dois degraus.



— Olá, Phillip. — Marlowe era o oficial de vigia no convés principal. — O que aconteceu?



— Olá, John. Onde está o almirante? Tenho um despacho urgente de Sir William para ele. A legação foi cercada por milhares de bastardos.



— Santo Deus! — Na maior ansiedade, Marlowe desceu na frente por uma escada. — Como você escapou?



— Fui andando. Eles me deixaram passar por suas fileiras, sem dizer nada, nenhum deles, apenas me deixaram passar. Não me importo de lhe dizer que fiquei apavorado... eles estão por toda parte, menos dentro de nossos muros e no cais.



A sentinela dos fuzileiros, diante da porta do camarote, bateu continência.



— Bom dia, senhor.



— Despacho urgente para o almirante.



No mesmo instante, uma voz brusca passou pela porta:



— Então, Marlowe, traga-o logo, pelo amor de Deus! Despacho de quem?



Marlowe suspirou, abriu a porta.



— De Sir William, senhor.



— O que aquele idiota fe... — O almirante Ketterer interrompeu a frase no meio, ao perceber a presença de Tyrer. — Ah, você é o assistente dele, não é mesmo?



— Aprendiz de intérprete, senhor, Phillip Tyrer. — Ele estendeu a carta. — Ahn... com os cumprimentos de Sir William, senhor.



O almirante abriu a carta. Usava um camisolão comprido de flanela e touca de dormir, com uma borla. Ajeitou os óculos de leitura e contraiu os lábios enquanto lia:









Considero melhor cancelar sua participação na reunião de hoje, assim como a do general e dos outros ministros. Estamos totalmente cercados por centenas, se não mesmo milhares de samurais armados. Até agora, eles não cometeram nenhum ato de hostilidade e ainda não impediram a saída de ninguém. Não resta a menor dúvida de que eles têm o direito de pôr suas tropas onde quiserem... talvez seja apenas um blefe para nos deixar nervosos. Como segurança, no entanto, tratarei sozinho com o Bakufu, se é que vão aparecer, como exigimos. (Se isso ocorrer, hastearei um estandarte azul e me empenharei em mantê-lo informado de todos os acontecimentos.) Se a delegação do Bakufu não vier, esperarei por mais um ou dois dias, e depois talvez tenha de ordenar uma retirada ignominiosa. Enquanto isso, se avistar a bandeira hasteada ao contrário, significará que fomos atacados. Poderá então assumir qualquer ação que julgar conveniente. Com todo o respeito...







O almirante releu a carta, com uma atenção redobrada, e depois disse, decidido:



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