Читаем Gai-jin полностью

— Não sei, Sire. É difícil compreendê-los. Não falam abertamente sobre a fornicação, como nós, da melhor posição, ou se um menino é melhor do que uma mulher. Mas sobre falar como uma mulher na língua deles, homens e mulheres falam da mesma forma, isto é, Sire, usam as mesmas palavras, ao contrário dos japoneses. Os poucos marujos que conheci que podiam falar algumas palavras da nossa língua, homens que estiveram em Nagasáqui, falam da mesma maneira que o nariz grande, porque as únicas pessoas com quem falam são as rameiras, aprendem nossas palavras com elas. Não sabem que nossas mulheres falam de maneira diferente dos homens, Sire, que usam palavras diferentes, como as pessoas civilizadas devem fazer.





Yoshi ocultou seu súbito excitamento. Nossas rameiras são o único contato real dos gai-jin, pensou ele. E todos têm suas rameiras, é claro. Portanto, um meio de controlá-los, até mesmo atacá-los, é através de suas rameiras, quer sejam mulheres ou homens.











— Não vou ordenar que minha esquadra bombardeie Iedo sem uma ordem formal por escrito do almirantado ou do Ministério do Exterior — declarou o almirante, o rosto vermelho. — Minhas instruções são para ser circunspecto, como as suas. Nós NÃO estamos numa expedição punitiva.



— Pelo amor de Deus, tivemos um incidente que precisamos enfrentar! Claro que é uma expedição punitiva!



Sir William também se sentia furioso. As oito badaladas da meia-noite soaram. Estavam nos alojamentos do almirante, na nave capitânia, sentados em torno da mesa redonda, e a única outra pessoa presente era o general Thomas Ogilvy. Era uma cabine baixa, espaçosa, de vigas enormes, e pelas janelas da popa podiam-se avistar as luzes das outras embarcações.



— Mais uma vez, devo ressaltar que não acredito que eles façam qualquer coisa sem o uso da força.



— Pois obtenha a ordem, e farei com que eles reajam. — O almirante tornou a encher seu copo com o porto da garrafa de cristal quase vazia. — Thomas?



— Obrigado.



O general estendeu seu copo. Fazendo um esforço para se controlar.



Sir William disse:





— Lorde Russell já nos deu instruções para pressionar o Bakufu por reparações de vinte e cinco mil libras, pelos assassinatos na legação, do sargento e do cabo, o ano passado... e ficará ainda mais furioso com o novo incidente. Eu o conheço, vocês não. — O comentário foi para realçar o efeito. — Não receberei sua aprovação por três meses. E devemos obter uma satisfação agora ou os assassinatos vão continuar. Sem o seu apoio, não posso manobrar.



— Conta com todo o meu apoio, exceto para a guerra. E bombardear a capital deles nos lança em guerra. Não estamos equipados para isso. Não concorda, Thomas?



O general respondeu com extrema cautela:



— Cercar uma aldeia como Hodogaya, eliminar umas poucas centenas de selvagens e acorrentar um pequeno potentado é muito diferente de tentar conquistar esta vasta cidade e atacar o castelo.



Mordaz, Sir William comentou:



— E a sua declaração de que “não há nenhuma operação concebível que as forças sob o meu comando não possam concluir com rapidez”?



Foi a vez do general ficar vermelho.



— O que se diz em público não tem muita relação com a prática, como sabe muito bem! Iedo é diferente.



— Tem toda razão — murmurou o almirante, esvaziando seu copo.



— Então o que vocês propõem?



O silêncio se aprofundou. Subitamente, a haste do copo de Sir William se partiu entre seus dedos, e os outros tiveram um sobressalto, despreparados.



— Droga! — A destruição diminuiu um pouco a sua raiva. Com todo cuidado, Sir William usou o guardanapo para enxugar o vinho. — Sou o ministro aqui. Se achar necessário converter numa ordem, e se vocês se recusarem a obedecer, o que têm todo direito de fazer, é claro, pedirei para que sejam imediatamente substituídos.



O pescoço do almirante ficou roxo.



— Já encaminhei os fatos ao almirantado. Mas, por favor, não me interprete de uma maneira errada: estou mais do que disposto a procurar vingança pela morte do Sr. Canterbury e o ataque aos outros. Se for por um ataque a Iedo, apenas peço a ordem por escrito, como já disse. Não há pressa. Agora ou daqui a três meses, esses selvagens pagarão, como exigimos, com esta cidade ou uma centena de outras.



— Tem toda razão, eles pagarão — disse Sir William, levantando-se. Dou só mais uma informação necessária, antes de você se retirar: não posso prometer que permaneceremos ancorados aqui por muito mais tempo. Minha esquadra está desprotegida, o fundo do mar é perigosamente baixo, o tempo tende a piorar, e estaremos mais seguros em Iocoama.



— Por quanto tempo mais é seguro?



— Um dia... não sei. Não tenho controle sobre o tempo, que neste mês é imprevisível, como sabe muito bem.



— Claro que sei. Muito bem, já vou desembarcar. Peço a presença dos dois na reunião em terra às dez horas da manhã. Por gentileza, dispare uma salva ao amanhecer. Thomas, por favor, desembarque com duzentos dragões, para garantir a área do cais.



— Posso saber por que mais duzentos homens? — indagou o general. — já tenho uma companhia em terra.



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